Aryna Sabalenka: por que o Brasil ama Aryna Sabalenka?
Descubra por que a tenista bielorrussa Aryna Sabalenka conquistou o coração da torcida brasileira com seu carisma explosivo, xingamentos em português e uma relação surpreendente com o Brasil. Um fenômeno pop que revela muito mais do que parece.
FALA AÍ, GALERA!
pamela gomes
6/6/20254 min ler


Ela grita palavrão em português, mas o coração é que fala mais alto: por que o Brasil ama Aryna Sabalenka?
Você já viu uma bielorrussa xingando em português com sotaque carioca e ganhando o coração de um país inteiro? Pois é. Em tempos de redes sociais histéricas, reality shows que se confundem com política, e crushes globais instantâneos, Aryna Sabalenka conseguiu algo raríssimo: virou patrimônio afetivo de uma torcida que nem sempre se deixa conquistar fácil.
Mas não é só pelo backhand explosivo ou pelos gritos guturais que ecoam pelas quadras. A verdade é que ela entrou em quadra... e saiu no meme.
Aliás — diga aí, Galera da Rádio ONLINE 98 FM RIO — quando foi a última vez que você viu o povo torcendo por uma atleta estrangeira com tamanha devoção? De verdade mesmo?
(Talvez só o Djokovic no Rio Open. Mas nem ele xinga com tanta classe.)
O amor começou no Instagram, mas ganhou a arquibancada
Tudo começou como se começa hoje em dia: com um “soft launch” no feed. Em maio do ano passado, o empresário grego-brasileiro Georgios Frangulis (fundador da Oakberry e um misto de surfista de Ipanema com executivo do Vale do Silício) apareceu discretamente no perfil da tenista bielorrussa. Uma risadinha ali, uma legenda com emoji acolá... até que não deu mais pra esconder: Sabalenka estava oficialmente namorando um brasileiro.
Ou quase isso.
Na verdade, Georgios é um “carioca em missão internacional”, e ela, uma estrela do tênis com explosão emocional digna de novela das nove.
E foi aí que o Brasil se apaixonou.
A tenista virou trending topic. E não foi por um título.
Sim, ela é número 3 do mundo. Sim, ela venceu o Australian Open. Mas não foi isso que transformou Aryna em um fenômeno pop por aqui.
Foi o carisma despretensioso.
Foi o jeito estabanado, o sorriso largo, a gargalhada que parece vinda de um botequim da Lapa. E claro — a cereja da caipirinha — os palavrões em português no meio do jogo.
“Vai se f...” — ela gritou em pleno WTA 1000, soltando um daqueles palavrões que até a torcida do Flamengo respeita. Tudo isso com a naturalidade de quem cresceu pegando fila no INSS.
E a internet pirou.
Mas por que, exatamente, o Brasil abraçou Sabalenka?
Vamos por partes.
Primeiro: nós amamos narrativas de reinvenção
E Sabalenka é, essencialmente, uma mulher em transformação. Quem conheceu a tenista há três anos, via uma atleta bruta, impaciente, quase indomável em quadra. Mas algo mudou — e não apenas no saque.
A relação com o Brasil parece ter amolecido suas arestas. Hoje ela ri mais, compartilha mais, arrisca palavras em português (algumas impronunciáveis, outras absolutamente fofas). Há quem diga que é influência do namorado. Pode até ser. Mas há algo mais profundo: o Brasil tem o dom de tropicalizar até a rigidez eslava.
(E ela topou ser tropicalizada. Isso é raro.)
Segundo: temos uma memória afetiva com "gringos gente boa"
Pensa rápido: o que Roger Federer, Andrea Pirlo e Robin Williams têm em comum? Todos eles, em algum momento, pareceram mais brasileiros do que muito influencer que tenta viralizar falando “oxente” forçado.
Sabalenka entra nesse hall. E o curioso é que ela não tenta parecer brasileira. Ela apenas... se deixa afetar.
Já disse que quer vir ao país. Já posou com a camisa do Brasil. Já repostou memes com a legenda “misericórdia”. Ou seja: ela entendeu o espírito da coisa.
E o Brasil, claro, respondeu como sempre responde: com piadas, amor e uns xingamentos carinhosos.
Rádio ONLINE 98 FM RIO e o efeito Sabalenka: quando o pop encontra o esporte
Você pode estar se perguntando: o que a Rádio 98 FM Rio tem a ver com isso?
Tudo.
Porque este tipo de fenômeno cultural — híbrido, emocional, transversal — é exatamente o que pulsa no coração da nossa programação.
Quando Sabalenka xinga em português, ela está fazendo mais do que se expressar. Ela está se conectando. E isso, meus amigos, é o DNA do rádio: transformar linguagem em presença, voz em afeto, som em pertencimento.
Sabalenka virou “nossa” porque a gente ouviu nela algo que reconhece em nós mesmos: o caos, o calor, a intensidade. E, claro, o meme.
(Aliás, fica o convite: já imaginou Aryna participando de um quadro ao vivo com o Robson Castro no Good Times 98? Imagina ela escolhendo um flashback dos anos 80... “Madonna ou Wando, Aryna?”)
Mas será que é só empatia? Ou tem algo mais?
Tem, sim.
Tem a projeção.
A verdade é que, em tempos de crise global, insegurança política e uma certa sensação de esgotamento coletivo, o brasileiro — mesmo sem saber — anda buscando arquétipos de esperança fora do lugar comum. E Sabalenka oferece isso. Não por ser perfeita (muito longe disso), mas justamente por sua imperfeição transparente.
Ela erra. Ela se irrita. Ela ri alto demais. Ela ama um brasileiro.
Ou seja: ela representa uma humanidade que a elite do esporte muitas vezes tenta esconder embaixo do tapete da performance.
Sabalenka, ao contrário, performa com emoção à flor da pele. E isso... isso a gente entende.
Um país inteiro dizendo “Vai, Aryna!” — mesmo sem saber o placar
É curioso: muitos brasileiros que hoje torcem por ela jamais assistiram a uma partida de tênis do início ao fim.
Mas torcem.
Torcem como torcem pelo Davi do BBB, pelo cego do Masterchef, pela comediante que viralizou dançando forró na Times Square.
Porque o que se torce, hoje, não é só pela vitória — é pela representatividade emocional.
Sabalenka virou símbolo de um tipo de afeto que a gente sente falta. Ela é a celebridade sem script, a campeã com cara de gente, a musa que fala errado, mas com verdade.
Reflexão final: O tênis é só o começo
Agora, pensando bem...
Será que o fenômeno Sabalenka-Brasil não diz mais sobre nós do que sobre ela?
Talvez sim.
Talvez a gente esteja, aos poucos, reencontrando o prazer de torcer com o coração aberto — não só por bandeira ou tradição, mas por ressonância emocional. Por afinidade sincera.
E talvez isso explique por que a Rádio ONLINE 98 FM RIO também está crescendo tanto: porque somos, todos nós, um pouco Sabalenka por dentro — meio perdidos, meio apaixonados, completamente reais.
Saiba por que a tenista bielorrussa Aryna Sabalenka conquistou o coração da torcida brasileira com seu carisma explosivo, xingamentos em português e relação surpreendente com o Brasil. Um fenômeno pop que revela muito mais do que parece.
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