Diniz no Vasco: Evolução na Derrota
Explore a análise de jogo do Vasco da Gama sob o comando do técnico Diniz. Descubra como a equipe tem evoluído, mesmo em derrotas, e entenda as estratégias implementadas pelo treinador.
FUTEBOL
SERGIO DUARTE
5/14/20254 min ler


Diniz no Vasco: Evolução na Derrota, Mas o Papo é Reto - Ainda Tem Muito a Melhorar
Sacou quando você tá esperando o prato principal num restaurante maneiro e o garçom te traz só a entrada? Pois é, assim foi a estreia do Fernando Diniz no comando do Vascão. Prometia um banquete de futebol, mas o que a torcida vascaína viu na noite de terça-feira foi só um aperitivo do que pode vir por aí. De boa, deu pra pegar a visão de que algumas coisas já tão diferentes, mas o resultado final contra o Lanús foi aquela parada que deixa qualquer torcedor bolado: derrota por 1 a 0 e adeus à classificação em primeiro no Grupo G.
Qual foi o lance? Logo de cara, percebi que o Diniz já botou sua digital nesse time. O Vasco saindo jogando, os zagueiros fazendo a famosa saída em três (que mó galera adora criticar, mas é a cara do professor), os laterais bem abertos... Tipo assim, você vê e fala: "A vera! É o estilo Diniz aí!". Mas aí, meu querido, entre o desenho tático e a execução, tem um abismo que nem o Cão de Guarda consegue pular.
Na moral? Esse primeiro tempo foi um negócio meio sinistro. O time tentava jogar, mas faltava aquela liga, saca? É como se os jogadores ainda estivessem tentando entender o que o professor tava pedindo. Normal, né? O cara chegou anteontem, não dá pra esperar que em dois treinos o time já esteja jogando que nem o Fluminense campeão da Libertadores.
(E convenhamos, até aquele Fluzão demorou um tempão pra engrenar, então se liga na paciência, nação vascaína!)
"Nanismo Ofensivo" e a Falta de Criatividade
O problema mais gritante — e aí não tem nem como aliviar — foi a criação ofensiva. Confesso que sempre pensei que qualquer time do Diniz, mesmo em fase de adaptação, conseguiria pelo menos criar chances. Mas o ataque do Vasco tava tipo aqueles carrinhos de brinquedo sem pilha: bonito de ver, mas não vai pra lugar nenhum.
E quando finalmente conseguiam chegar perto da área do Lanús, era cada decisão de Zé Mané que dava vontade de gritar: "Corre que lá vem chumbo!". Passes errados, finalizações bisonhas, e uma sensação de que faltava repertório. Não é culpa do Diniz, é bom deixar claro. O elenco do Vasco em 2025 sofre com limitações técnicas evidentes, principalmente no setor criativo.
A questão é: será que o Diniz, que é conhecido por valorizar a posse e a construção paciente, vai conseguir adaptar seu estilo a um grupo que tem dificuldades claras nesse fundamento? Na verdade, pensando melhor, talvez seja exatamente por isso que a diretoria foi buscá-lo. Para ensinar o que o elenco não sabe fazer.
Segundo Tempo: Quando o Bicho Pegou
Depois do intervalo, o Vasco voltou com outra postura. Mais intenso, mais vertical, conseguindo pressionar o Lanús em seu campo defensivo. Houve um período de uns 15 minutos ali que deu até aquela esperança. "É nós! Vai virar essa parada!". Mas aí, como diz o ditado carioca, "não tá morto quem peleia", mas às vezes tá quase...
O gol do Lanús veio justamente quando o Vasco ensaiava uma pressão. Uma bola perdida no meio-campo, contra-ataque rápido, e aquela defesa que vem sendo o calcanhar de Aquiles do time em 2025 cedeu mais uma vez. 1 a 0 para os argentinos e aquela sensação de "já vi esse filme antes".
E o pior: depois do gol, o que se viu foi um time sem ideias claras, misturando o estilo que o Diniz quer implementar com o desespero de quem precisa do resultado. Você já se perguntou como é difícil mudar a cultura de um time no meio da temporada? Pois é, o Diniz tá descobrindo na marra.
Pontos Positivos (Sim, Teve Alguns!)
Mas nem tudo foi ruim, tamo junto! Dá pra destacar alguns aspectos que já mostram a mão do novo treinador. A equipe tentou ser mais compacta sem a bola, os zagueiros participaram mais da construção, e houve uma clara intenção de jogar, em vez de só se defender e apostar no contra-ataque como vinha acontecendo.
A movimentação dos meio-campistas também chamou atenção. Claramente há um trabalho específico sendo feito ali. Cada macaco no seu galho, mas todos conectados numa ideia coletiva. Isso é Diniz raiz, meu parceiro!
E mais: mesmo perdendo, o time não se desesperou completamente. Tentou manter algumas ideias, alguns princípios. É pouco? É. Mas é o começo. Roma não se construiu em um dia, e o Vasco do Diniz também não vai se construir em uma semana.
O Caminho é Longo, Mané!
O que fica dessa estreia é que o trabalho vai ser árduo. O Vasco de 2025 ficou meses sem uma identidade clara, com mudanças constantes de comando e um futebol que oscilava entre o medíocre e o sofrível. Diniz chega como uma esperança de dar, finalmente, um norte tático a esse time.
Mas vai precisar de tempo e, principalmente, de paciência da torcida. Fica de boa, vascaíno! O trabalho tá só começando. Como diria o próprio Diniz, num daqueles momentos de filosofia à beira do campo: "O futebol é feito de processos, não de resultados imediatos".
A eliminação da primeira posição do grupo dói, claro. Mas o campeonato segue. E quem sabe essa derrota não serve como um aprendizado valioso nesse início de trabalho? Como dizemos por aqui: "Às vezes é preciso dar dois passos para trás para dar três para frente."
Falou? Tá na hora de dar um rolezinho pelos números desse jogo e entender melhor o que rolou em campo:
Scout da Partida
Vasco da Gama:
Formação Tática Inicial: 4-3-3
Posse de Bola: 53%
Finalizações: 12 (3 no gol)
Escanteios: 5
Faltas: 14
Cartões: 3 amarelos, 0 vermelho
Passes: 423 (368 completos / 87% de precisão)
Lanús:
Formação Tática Inicial: 4-4-2
Posse de Bola: 47%
Finalizações: 9 (4 no gol)
Escanteios: 3
Faltas: 17
Cartões: 2 amarelos, 0 vermelho
Passes: 386 (317 completos / 82% de precisão)
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