Flamengo Vira sobre Chelsea no Mundial de Clubes

E aí, meu povo, quem disse que o Chelsea ia dar uma de primo rico aqui na terra do Tio Sam? Pois é, né... o Flamengo mostrou que futebol não se joga com cotação de bolsa de valores, mas com raça, amor e paixão - e olha que eu não estou sendo piegas não, viu?

A parada começou meio sinistro pro lado rubro-negro. Pedro Neto abriu o placar pros ingleses e por uns instantes ali deu aquela sensação de "pô, vai ser mais uma daquelas...". Mas aí que tá, sacou? O time do Filipe Luís não é feito de biscoito não. É de fibra carioca mesmo.

Quando Bruno Henrique Entrou, a Coisa Mudou de Figura

Na moral, tem jogador que nasce pra esses momentos grandes. Bruno Henrique é desses caras que, quando a situação aperta, ele se liga e resolve a parada. Foi assim contra o River em Lima, foi assim ontem contra os Blues.

O empate veio ainda no primeiro tempo - e que empate! O cara recebeu, driblou meio mundo inglês como se fosse um rolezinho na praia de Copacabana, e mandou pro gol. A vera que foi lindo de ver. O estádio inteiro gritou "É nós!" numa sintonia que só quem é flamenguista entende.

Mas não parou por aí não, bicho. O segundo tempo foi uma aula de como se coloca time europeu na roda. Danilo apareceu como sempre aparece - quando menos se espera - pra virar o jogo. E depois veio Wallace Yan pra fechar a conta e calar de vez a torcida gringa que tava se achando.

Filipe Luís: O Mestre dos Ajustes

Confesso que sempre pensei que o Filipe como técnico poderia ser diferente do Filipe jogador, mas cara... que leitura de jogo! As mudanças que ele fez no intervalo foram certeiras. Botou o Bruno Henrique pra causar, ajustou o meio-campo e mandou o recado: "Ó, meu povo, a parada é nossa agora."

O time reagiu como um verdadeiro time carioca reage: com personalidade. Nada daquele futebol medroso, respeitoso demais. Foi pra cima, pressionou, incomodou. Os ingleses, que no papel eram favoritos, ficaram meio perdidos quando viram que o Flamengo não ia facilitar nada.

(E olha que eu não tô falando isso só porque deu certo, viu? Mas é que tem uma diferença gritante entre respeitar o adversário e ter medo dele.)

A Torcida que Faz a Diferença

Agora me diz uma coisa: cadê aquela história de que brasileiro não comparece em jogo no exterior? A Nação estava lá, cantando, apoiando, fazendo aquele barulho que só a gente sabe fazer. Quando o negócio apertou, eles gritaram mais alto. Quando o time virou, a festa foi da hora.

Isso aí não é sorte não. É cultura, é DNA. Time que tem torcida assim não joga sozinho nunca. Cada jogada perigosa, cada desarme, cada passe certo era uma explosão nas arquibancadas. Os gringos devem ter ficado bolados de ver como que funciona essa química nossa.

Chelsea: Muito Dinheiro, Pouca Alma

Não vou ficar aqui fazendo desfeita com o Chelsea porque seria injusto. É um time forte, tem jogadores de qualidade, investimento pesado. Mas sabe o que acontece? Futebol não é planilha do Excel. É feeling, é timing, é saber quando apertar e quando recuar.

Os caras começaram bem, é verdade. Pedro Neto caprichou no gol, a equipe estava organizada táticamente. Só que quando o Flamengo encostou no jogo, eles não souberam reagir. Parece que faltou aquela coisa que a gente chama de "pegar a visão" - entender que o jogo tinha mudado de cara.

Liam Delap até tentou incomodar, mas quando viu que a coisa ia ficar light pro lado deles, meio que sumiu do jogo. É o que acontece quando você monta um time só com qualidade técnica e esquece da parte mental.

O Que Vem Por Aí

Com essa vitória, o Mengão assumiu a liderança isolada do Grupo D com 6 pontos. Na real, já tá praticamente classificado pras oitavas - só precisa que Espérance e Los Angeles empatem no jogo deles. Mas sabendo como é nosso time, vai querer decidir tudo com as próprias pernas mesmo.

O importante é que o Flamengo mostrou que chegou pra jogar de igual pra igual com qualquer europeu. Não foi sorte, não foi cagada. Foi futebol jogado com inteligência, coragem e aquela malandragem carioca que faz toda a diferença na hora H.

Então já é, galera. O Mundial tá só começando e o Mengão já deu o recado: quem quiser passar por cima vai ter que suar muito. Muito mesmo.

SCOUT TÉCNICO - FLAMENGO 3X1 CHELSEA

FLAMENGO:

• Formação Tática: 4-2-3-1 (modificada para 4-3-3 no segundo tempo)

• Posse de Bola: 47%

• Finalizações: 12 (7 no gol)

• Escanteios: 6

• Faltas: 14

• Cartões: 3 amarelos

• Passes: 387 (82% de aproveitamento)

CHELSEA:

• Formação Tática: 4-3-3

• Posse de Bola: 53%

• Finalizações: 9 (4 no gol)

• Escanteios: 4

• Faltas: 18

• Cartões: 2 amarelos

• Passes: 456 (85% de aproveitamento)

Reviva os momentos especiais: https://www.98fmrio.com/good-times-98-com-robson-castro-reviva-os-flashbacks#goodtimes

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