Vasco da Gama Enfrenta Derrota e Pressão por Demissão

O Vasco da Gama sofre uma nova derrota, desta vez para o Vitória no Barradão, intensificando a crise e a pressão sobre o técnico Felipe Loureiro, com torcedores pedindo sua demissão. Descubra os detalhes dessa partida e as reações da torcida.

FUTEBOL

SERGIO DUARTE

5/11/20254 min ler

VITÓRIA 2 X 1 VASCO

Barradão Sinistro: Vascão Afunda em Salvador

E aí, já ficou preso num engarrafamento da Linha Vermelha num domingo de chuva? Sabe aquela sensação de que quanto mais você tenta sair, mais você afunda no lugar? Pois é, meus queridos, foi exatamente isso que o Vascão viveu neste sábado (10) contra o Vitória, no Barradão. Um 2 a 1 que doeu mais que pisão de chuteira na canela.

Confesso que liguei o televisor ainda com aquela esperançazinha de sempre. (Tipo assim, sou mó otimista mesmo quando tudo indica que vai dar ruim.) Mas na moral? Bastaram 15 minutos pra ver que a parada ia ser tensa. O Vasco tava mais perdido que turista procurando o bondinho em dia de neblina.

Cada Macaco no Seu Galho, Mas o Vasco Tava na Árvore Errada

Olha só, desde o primeiro minuto deu pra pegar a visão: o Vitória chegou mais ligado, enquanto o Vasco parecia ainda estar no ônibus. Os caras do Leão corriam como se o campo fosse deles. Bom, tecnicamente era, mas sacou a ideia, né?

Felipe Loureiro na lateral colocou uma formação que, qual foi? Não encaixava de jeito nenhum. Os jogadores pareciam que nunca tinham se visto antes. Pior que reunião de família com parente distante.

E aí, aos 37 minutos, o que já era previsível: Alerrandro recebeu mais livre que peixe na Baía de Guanabara e bateu firme pra abrir o placar pro Vitória. 1 a 0, gol mais anunciado que metrô atrasado na Central.

Os jogadores do Vasco? Ficaram todos bolados, cabeça baixa, ombros caídos. Felipe na beirada do campo com uma cara de quem comeu pamonha estragada.

O Papo Reto é que o Segundo Tempo Foi Pior

Se você achou que o intervalo ia servir pra arrumar a casa, lamento informar: bateu não. Dois minutos, mermão. DOIS MINUTOS foi o que o Vitória precisou pra ampliar com Matheusinho. O moleque jogou demais, parecia que tinha tomado três guaranás antes da partida.

Nesse momento, a transmissão cortou pra galera do Vasco que viajou até Salvador. Mó pena, os caras gastaram a grana da cerveja do mês pra ver um futebol que não valia nem o preço do amendoim do estádio.

O jogo seguiu naquela toada maneira (modo irônico ligado, tá?) de time que já desistiu. De repente, aos 77 minutos, um pênalti pro Vasco. David foi lá e converteu com a empolgação de quem tá renovando CNH. Um golzinho mixuruca que só serviu pra estatística.

O Felipe Loureiro Tá com Cheiro de Defunto

Já é, vou te falar um papo reto: o trabalho do Felipe tá com cheiro de peixe de três dias no sol. A torcida não perdoou e mandou aquele tradicional "Fora Felipe!" que ecoou mais alto que pagode em domingo de Maracanã.

E vamos combinar, não dá pra culpar os vascaínos, né? O time tá jogando um futebol que é de lascar o cano. Zero criatividade, zero entrosamento, zero vontade. Parece que os caras estão jogando com as travas da chuteira viradas pra cima.

A pergunta que fica é: até quando a diretoria vai bancar esse técnico? Porque, na boa, não tá morto quem peleia, mas o Vasco do Felipe nem tá peleando direito.

Zé Mané que Sou, Ainda Acredito

Sabe o que é sinistro? É que mesmo depois de cada derrota dessas, a gente ainda acredita. Tamo junto nessa, né? Ser vascaíno é tipo ter um relacionamento tóxico – você sabe que vai sofrer, mas não consegue largar.

O Vasco é tetracampeão brasileiro, campeão da Libertadores, time de história. Mas história não ganha jogo, meu parceiro. O que ganha jogo é tática, é suor, é vontade. E disso o Vasco tá mais seco que o Riocentro em dia de apagão.

Mas, como bom carioca, a gente não perde a esperança. "De boa", dizem os mais otimistas, "ainda tem muito campeonato pela frente". Tem mesmo, mas se continuar nesse nível, vai ter é muito sofrimento pela frente.

A Vera, o Negócio Tá Preto

Quando o juizão apitou o final, a diferença entre os times era maior que a distância da Zona Sul à Baixada. O Vitória comemorou seus três pontos merecidos, enquanto os jogadores do Vasco saíram de fininho, sem encarar a torcida.

A diretoria agora precisa decidir se mantém o Felipe, apostando que ele vai conseguir dar a volta por cima, ou se corre que lá vem chumbo e manda o cara embora antes que o barco afunde de vez.

Uma coisa é certa: alguma coisa tem que mudar, e rápido. Porque assistir ao Vasco atual é tipo tentar atravessar a Avenida Brasil às seis da tarde de sexta-feira: demorado, sofrido e com grande chance de terminar mal.

Por enquanto, a gente segue na fé. É nós, vascaínos! Mas, caramba, não tá fácil não.

"No futebol, assim como na vida, às vezes você precisa dar dois passos para trás antes de dar um para frente. O problema é quando você só dá passos para trás."

Os Números do Jogo

Vitória

  • Formação Tática Inicial: 4-3-3

  • Posse de Bola: 58%

  • Finalizações: 15 (7 no gol)

  • Escanteios: 8

  • Faltas: 13

  • Cartões: 2 amarelos, 0 vermelhos

  • Passes: 432 (369 certos - 85% de precisão)

Vasco

  • Formação Tática Inicial: 4-4-2

  • Posse de Bola: 42%

  • Finalizações: 9 (3 no gol)

  • Escanteios: 4

  • Faltas: 16

  • Cartões: 3 amarelos, 0 vermelhos

  • Passes: 315 (248 certos - 79% de precisão)

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